1 de set. de 2019

Racismo nos EUA
Por: Jayant Bhandari
Tradução: Daniel Freixieiro Sampaio
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Segundo a mídia dos EUA, parece que os EUA estão proibindo pessoas de entrarem no país, colocam refugiados em campos de concentração, e que o racismo e o sexismo estão por todos os lados, na polícia, nos vestibulares das universidades e nas contratações das empresas privadas.

Segundo Ilhan Omar, uma política emergente do Congresso dos EUA, as pessoas com mais tendências criminais nos EUA são aquelas de origem europeia. Ela quer que elas sejam identificadas e monitoradas. Ironicamente, os pais dela, em vez de migrarem para um país muçulmano ou outro país africano, escolheram morar nos EUA. E eu não consigo imaginar alguém da América do Sul, África, Oriente Médio ou Índia que se tivessem a oportunidade também não viriam para a América.

As pessoas migram para os EUA porque aqui têm mais oportunidades e se sentem mais respeitadas. Você não precisa dar propina para a polícia. A cor da sua pele, o seu sexo, a sua religião etc. pelo menos não são a razão oficial para que oportunidades sejam negadas. Os órgãos judiciais são razoavelmente honestos e a sua propriedade privada está razoavelmente protegida.

Os EUA são a terra dos sonhos, da liberdade e um refúgio para os oprimidos, uma sociedade criada por brancos corajosos e trabalhadores que vieram da Europa.

Os EUA são perfeitos? Não. Mas as pessoas vêm para os EUA porque estes são absurdamente superiores ao que os imigrantes e refugiados deixaram para trás. Qualquer um que diga que é o racismo dos EUA que as impede de ter sucesso na vida está apenas transferindo para os outros a responsabilidade por seu fracasso e por seu comodismo, ou está tentando fazer as pessoas de origem europeia se sentirem culpadas e assim tirar proveitos financeiros delas. Tais pessoas não têm gratidão pelo que conseguiram, apenas rancor pelo que não conseguiram — essa mentalidade de mendigo é apenas parte do ambiente cultural e infernal do Terceiro Mundo que está se tornando cada vez mais aceitável no discurso político dos EUA.

Obviamente, como Ilhan Omar demonstra, o ódio contra aqueles de origem europeia não é apenas aceitável, mas deve ser encorajado. Esse ódio é visto como um aviso dos que chegaram, um sinal de que esses refugiados e imigrantes são superiores. É claro, eles nada têm a mostrar sobre a superioridade das suas sociedades tribais e suas religiões opressivas. No ambiente multicultural dos EUA, você deve se curvar aos costumes atrasados dos imigrantes, e demonstrar respeito à sua arte, música e dança, vistas como “puras”.

Alexandria Ocazio-Cortez vê tudo ao seu redor pelo prisma de sua região eleitoral, dominada por imigrantes e refugiados da América do Sul. Rashida Tlaib é uma orgulhosa americana de origem palestina e muçulmana. Ayanna Pressley é uma orgulhosa afroamericana. Ironicamente, nenhuma delas ganharia um salário de US$ 175.000 por ano se não fosse pela raça, religião e sexo delas. Elas reclamam tanto de racismo e sexismo, mas elas têm tratamento preferencial pelas mesmas razões. Além disso, embora talvez tenham orgulho de serem norte-americanas, é um orgulho fictício. Na imaginação delas, os EUA deveriam ser reconstruídos de acordo com a afiliação tribal delas, e isso seria uma aberração para a própria noção do que sejam os EUA.

Mesmo em empresas que prezam a meritocracia, as pessoas não brancas têm preferência, mesmo que os outros candidatos sejam igualmente capazes.

Nos EUA de hoje, todos podem ter orgulho de sua religião, de sua raça ou de qualquer inferno que seus ancestrais tenham deixado para trás, mas há um grupo de pessoas que somente podem sentir culpa de sua raça. São as pessoas de origem europeia, justamente as pessoas que estão por trás do grande sucesso dos EUA e que são responsáveis por grande parte do capital intelectual da humanidade. Eles devem se sentir culpados porque, junto com os orientais, são o único povo com potencial de sentir culpa e vergonha.

Na terra da liberdade, hoje qualquer acusação de racismo contra pessoas de origem europeia é o que basta para destruir sua carreira e vida social.

No último ano, na Philadelphia, alguns rapazes negros estavam na Starbucks. Eles não compravam nada e o gerente corretamente pediu a eles que comprassem algo ou então saíssem. Os rapazes disseram que não sairiam e que nada comprariam. A polícia foi chamada. Penso que a empresa deveria parabenizar o gerente. Mas a Starbucks pediu desculpas, deu café gratuitamente aos rapazes e promoveu curso de diversidade para seus empregados. Eu nunca mais piso na Starbucks.

Recentemente, uma pessoa branca educadamente pediu a um homem negro que entrou de forma escondida no prédio onde o primeiro morava que ficasse do lado de fora. Em vez de sair, o homem negro começou a gravar o incidente e reclamou que era racismo. Para não deixar barato, a CNN deu publicidade ao video. A polícia, temerosa em parecer racista, não se meteu.

Cada vez mais criminosos negros têm permissão para fazerem o que quiserem.

Pessoas do norte da Europa são de longe as menos racistas e as menos sexistas do planeta, e essa é a razão pela qual todo mundo quer ir morar com eles. As pessoas de cor, os muçulmanos e os negros preferem trabalhar com um chefe que seja de origem norte-europeia, porque ele tende a ser justo e generoso. Eles tendem a sofrer mais violência de pessoas de sua própria estirpe, negros de negros, muçulmanos de muçulmanos, indianos de indianos, mas são hipócritas e dizem que todos os seus problemas vêm do tal privilégio branco.

Os EUA são de fato uma sociedade multicultural, mas apenas para aqueles que querem assimilação. Como essas pessoas são tribais, talvez sejam o país mais cheio de guetos no Ocidente.

Permitir falta de gratidão ou bajular cultura, religião e costumes de Terceiro Mundo sob pretexto de multiculturalismo, e dar tratamento preferencial às pessoas não brancas também são um racismo baixo. Noutras palavras, os EUA estão tratando como crianças pessoas que não são de origem europeia. Isso não é racismo do bem e inocente. Em pouco tempo, 50% dos EUA terão origem não europeia, e a preferência política irá rapidamente para a esquerda assim que Trump se for. Há muita inércia para impedir o inevitável. Os EUA se tornarão o primeiro país ocidental a se autodestruir.

Quando os EUA se tornarem mais um fracasso do Terceiro Mundo, provavelmente dividido em várias unidades menores, eles devem refletir sobre duas lições. Sociedades multiétnicas, multiculturais e multirraciais não funcionam. E que pessoas boas sofrem de uma deficiência. Elas não conseguem compreender a natureza da maldade e da estupidez.

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