Por: Jayant Bhandari
Tradução: Daniel Freixieiro Sampaio
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Segundo a mídia dos EUA, parece que os EUA estão proibindo
pessoas de entrarem no país, colocam refugiados em campos de concentração, e
que o racismo e o sexismo estão por todos os lados, na polícia, nos
vestibulares das universidades e nas contratações das empresas privadas.
Segundo Ilhan Omar, uma política emergente do
Congresso dos EUA, as pessoas com mais tendências criminais nos EUA são aquelas
de origem europeia. Ela quer que elas sejam identificadas e monitoradas.
Ironicamente, os pais dela, em vez de migrarem para um país muçulmano ou outro
país africano, escolheram morar nos EUA. E eu não consigo imaginar alguém da
América do Sul, África, Oriente Médio ou Índia que se tivessem a oportunidade
também não viriam para a América.
As pessoas migram para os EUA porque aqui têm mais
oportunidades e se sentem mais respeitadas. Você não precisa dar propina para a
polícia. A cor da sua pele, o seu sexo, a sua religião etc. pelo menos não são
a razão oficial para que oportunidades sejam negadas. Os órgãos judiciais são
razoavelmente honestos e a sua propriedade privada está razoavelmente protegida.
Os EUA são a terra dos sonhos, da liberdade e um
refúgio para os oprimidos, uma sociedade criada por brancos corajosos e
trabalhadores que vieram da Europa.
Os EUA são perfeitos? Não. Mas as pessoas vêm para
os EUA porque estes são absurdamente superiores ao que os imigrantes e
refugiados deixaram para trás. Qualquer um que diga que é o racismo dos EUA que
as impede de ter sucesso na vida está apenas transferindo para os outros a responsabilidade
por seu fracasso e por seu comodismo, ou está tentando fazer as pessoas de
origem europeia se sentirem culpadas e assim tirar proveitos financeiros delas.
Tais pessoas não têm gratidão pelo que conseguiram, apenas rancor pelo que não
conseguiram — essa mentalidade de mendigo é apenas parte do ambiente cultural e
infernal do Terceiro Mundo que está se tornando cada vez mais aceitável no
discurso político dos EUA.
Obviamente, como Ilhan Omar demonstra, o ódio
contra aqueles de origem europeia não é apenas aceitável, mas deve ser
encorajado. Esse ódio é visto como um aviso dos que chegaram, um sinal de que
esses refugiados e imigrantes são superiores. É claro, eles nada têm a mostrar
sobre a superioridade das suas sociedades tribais e suas religiões opressivas.
No ambiente multicultural dos EUA, você deve se curvar aos costumes atrasados
dos imigrantes, e demonstrar respeito à sua arte, música e dança, vistas como “puras”.
Alexandria Ocazio-Cortez vê tudo ao seu redor pelo
prisma de sua região eleitoral, dominada por imigrantes e refugiados da América
do Sul. Rashida Tlaib é uma orgulhosa americana de origem palestina e
muçulmana. Ayanna Pressley é uma orgulhosa afroamericana. Ironicamente, nenhuma
delas ganharia um salário de US$ 175.000 por ano se não fosse pela raça,
religião e sexo delas. Elas reclamam tanto de racismo e sexismo, mas elas têm
tratamento preferencial pelas mesmas razões. Além disso, embora talvez tenham
orgulho de serem norte-americanas, é um orgulho fictício. Na imaginação delas, os
EUA deveriam ser reconstruídos de acordo com a afiliação tribal delas, e isso
seria uma aberração para a própria noção do que sejam os EUA.
Mesmo em empresas que prezam a meritocracia, as
pessoas não brancas têm preferência, mesmo que os outros candidatos sejam
igualmente capazes.
Nos EUA de hoje, todos podem ter orgulho de sua
religião, de sua raça ou de qualquer inferno que seus ancestrais tenham deixado
para trás, mas há um grupo de pessoas que somente podem sentir culpa de sua
raça. São as pessoas de origem europeia, justamente as pessoas que estão por
trás do grande sucesso dos EUA e que são responsáveis por grande parte do
capital intelectual da humanidade. Eles devem se sentir culpados porque, junto com
os orientais, são o único povo com potencial de sentir culpa e vergonha.
Na terra da liberdade, hoje qualquer acusação de racismo
contra pessoas de origem europeia é o que basta para destruir sua carreira e
vida social.
No último ano, na Philadelphia, alguns rapazes
negros estavam na Starbucks. Eles não compravam nada e o gerente corretamente
pediu a eles que comprassem algo ou então saíssem. Os rapazes disseram que não
sairiam e que nada comprariam. A polícia foi chamada. Penso que a empresa deveria
parabenizar o gerente. Mas a Starbucks pediu desculpas, deu café gratuitamente
aos rapazes e promoveu curso de diversidade para seus empregados. Eu nunca mais
piso na Starbucks.
Recentemente, uma pessoa branca educadamente pediu
a um homem negro que entrou de forma escondida no prédio onde o primeiro morava
que ficasse do lado de fora. Em vez de sair, o homem negro começou a gravar o
incidente e reclamou que era racismo. Para não deixar barato, a CNN deu
publicidade ao video. A polícia, temerosa em parecer racista, não se meteu.
Cada vez mais criminosos negros têm permissão para fazerem o que
quiserem.
Pessoas do norte da Europa são de longe as menos
racistas e as menos sexistas do planeta, e essa é a razão pela qual todo mundo quer
ir morar com eles. As pessoas de cor, os muçulmanos e os negros preferem
trabalhar com um chefe que seja de origem norte-europeia, porque ele tende a
ser justo e generoso. Eles tendem a sofrer mais violência de pessoas de sua
própria estirpe, negros de negros, muçulmanos de muçulmanos, indianos de
indianos, mas são hipócritas e dizem que todos os seus problemas vêm do tal privilégio
branco.
Os EUA são de fato uma sociedade multicultural, mas apenas para
aqueles que querem assimilação. Como essas pessoas são tribais, talvez sejam o
país mais cheio de guetos no Ocidente.
Permitir falta de gratidão ou bajular cultura,
religião e costumes de Terceiro Mundo sob pretexto de multiculturalismo, e dar
tratamento preferencial às pessoas não brancas também são um racismo baixo.
Noutras palavras, os EUA estão tratando como crianças pessoas que não são de
origem europeia. Isso não é racismo do bem e inocente. Em pouco tempo, 50% dos
EUA terão origem não europeia, e a preferência política irá rapidamente para a
esquerda assim que Trump se for. Há muita inércia para impedir o inevitável. Os
EUA se tornarão o primeiro país ocidental a se autodestruir.
Quando os EUA se tornarem mais um fracasso do
Terceiro Mundo, provavelmente dividido em várias unidades menores, eles devem
refletir sobre duas lições. Sociedades multiétnicas, multiculturais e
multirraciais não funcionam. E que pessoas boas sofrem de uma deficiência. Elas
não conseguem compreender a natureza da maldade e da estupidez.
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